Quando a ansiedade pode se transformar em depressão pós-parto?

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A depressão pós-parto é um quadro clínico que afeta milhões de mulheres todos os anos. Seus sintomas são diversos, com sintomas comuns da depressão como irritabilidade, tristeza, falta de motivação, preocupação excessiva, entre outros.

Além disso, esse quadro afeta a relação da mãe com o bebê. Seja por preocupação excessiva ou pelo abandono e distanciamento da mãe para com o bebê.

Dessa forma, no texto de hoje, vou falar sobre a relação da ansiedade com o transtorno da depressão pós-parto e como ela pode ser transformar em depressão pós-parto.

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Gravidez e as doenças psicológicas

Gravidez é um período bastante conturbado para a mulher, seja pelas mudanças hormonais e corporais, e também pelas mudanças psicológicas de estar carregando um bebê.

É comum que a gestação receba o acompanhamento de perto de ginecologistas e obstetras. Entretanto, é bastante raro que as mulheres recebam tratamento psicológico durante e após o parto.

É claro, que o tratamento e acompanhamento dos outros médicos é importante, e não deve ser deixado de lado. O objetivo deve ser incluir o tratamento psicológico e não substituir um pelo outro.

Dessa forma, a depressão pós-parto, é mais comum entre as mulheres.

E o que muitas vezes, parece ser uma “simples” ansiedade normal de uma gravidez, poderá evoluir e causar sérios problemas para toda a família, principalmente para a mãe e o bebê.

Dessa forma, a evolução da ansiedade para a depressão pós-parto é um caminho quase certo. Quando o lado psicológico não é entendido de forma ampla e completa.

É claro, que questões psicológicas variam bastante, de pessoa para pessoa. 

Dessa forma, é difícil precisar ou não se a ansiedade durante o parto vai cessar assim que o bebê nascer. Ou vai evoluir para a temível depressão pós-parto.

Com isso, o melhor a se fazer é não se descuidar e procurar a ajuda de um mentor e/ou de psicólogos para acompanhar mais de perto.

Como saber se a ansiedade evoluiu para depressão pós-parto?

A ansiedade por si só, já conta com alguns sintomas que vão atrapalhar bastante a mãe durante os primeiros meses e anos de seus bebês. A preocupação excessiva e o desespero são bastante comuns nessa relação.

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Além disso, pelo fato da mãe já estar nessa “zona cinza” do humor, muitas vezes é difícil ver facilmente a mudança da ansiedade para a depressão pós-parto. Dessa forma, somente um profissional capacitado irá perceber essas mudanças com eficiência.

Entretanto, embora seja um pouco sutil, às vezes, é possível perceber alguns agravamentos nos sintomas, como: 

  • Aumento (ainda mais) da irritabilidade;
  • Constantes choros; 
  • Desespero;
  • Crises de pânico;
  • Hiperventilação ou falta de ar; 
  • Falta ou aumento de apetite, 
  • Falta de ânimo,
  • Tristeza excessiva, 
  • Isolamento, 
  • Falta de desejo sexual, 
  • Preocupação em excesso com a saúde do bebê ou até mesmo do distanciamento da mãe para com o bebê. 

Além disso, outro fato sobre a depressão pós-parto é que mesmo quem não sofre de ansiedade ou teve uma gestação normal, poderá desenvolver esse tipo de problema.

Dessa forma, é preciso tomar o máximo de cuidados para diagnosticar o mais rápido possível.

Como é feito o diagnóstico da depressão pós-parto?

O diagnóstico da depressão pós-parto é feito por profissionais especializados. Através da análise comportamental da paciente.

A depressão pós-parto é um subtipo da depressão convencional. Onde o quadro de depressão pós-parto é diagnosticado pelo aparecimento de sintomas em até quatro semanas após o nascimento.

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Dessa forma, podendo ou não ter sido uma sensação presente durante a gravidez. Reforçando que nem sempre uma gestação saudável, não irá desenvolver um quadro de depressão pós-parto.

Para o caso de um diagnóstico ainda mais completo, é bastante comum que o médico solicite alguns exames, como exames hormonais e da tireoide, entre outros.

Mulheres com histórico de problemas psicológicos, devem procurar ajuda médica antes mesmo do aparecimento dos sintomas, como uma forma preventiva. 

Como é feito o tratamento da depressão pós-parto?

O tratamento da depressão pós-parto varia de acordo com cada caso. Em linhas gerais, o tratamento é combinando psicoterapia com o uso de medicamentos.

O tempo de tratamento, bem como os sinais de melhora, variam bastante de cada caso, não sendo possível precisar com exatidão quanto tempo leva para a cura.

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Durante todo o tratamento da depressão pós-parto, bem como durante toda a gestação, o apoio familiar é fundamental para ajudar a evitar e superar problemas psicológicos que a mãe possa vir a desenvolver.  

Outros tratamentos são indicados para serem realizados em conjunto com o tratamento, como:

  • A contratação de uma babá para ajudar a cuidar do bebê;
  • Exercícios que ajudam a fortalecer os laços entre a mãe e o bebê;
  • Além de terapia com hormônios.

Para garantir o bem-estar tanto da mãe quanto do bebê. Afinal, a criança está em um período bastante frágil e vai precisar do máximo de cuidado e afeto.

Considerações finais

No texto de hoje, falei sobre a ansiedade e a depressão pós-parto. Afinal, a ansiedade é bastante perigosa e traz diversos malefícios para todos os portadores da doença.

Dessa forma, a ansiedade facilmente tem a capacidade de evoluir para transtornos mais graves como a depressão.

Além disso, na depressão, destaquei neste texto, a depressão pós-parto que acomete milhões de mulheres no mundo inteiro. Que pode ter grande ligação com a ansiedade, podendo facilmente mudar de ansiedade para uma depressão pós parto.

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Desse modo, para garantir que não ocorra essa evolução e seja remediada, é preciso buscar sempre o apoio de um profissional da saúde, que tenha qualificação para o tratamento.

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